quinta-feira, 29 de novembro de 2007

FRED DANTAS E LUCIANO CALASANS COM O CLUBE DO CHORO DIA 4/12, NO ICBA


Com as participações especiais do maestro Fred Dantas, no trombone, e de Luciano Calasans, baixista, o Clube do Choro da Bahia pede passagem e estará em cena com apresentações musicais todas as Terças-Feiras de dezembro a partir do dia 04/12/07, às 19:00h, no Pátio do ICBA (Instituto Cultural Brasil-Alemanha) - Corredor da Vitória. Na abertura da programação teremos um caruru no local do show, no dia 4/12, que, inclusive, é dedicado a Santa Bárbara, Iansã no culto afrobrasileiro.
Datas: 4, 11 e 18 de Dezembro (em função do Natal, não haverá apresentação dia 25.)
Horário: 19:00hIngresso: R$ 5,00
A produção é de Ana Flávia Messias e Joana Marambaia ( Dedo de Moça Produções Culturais) (71) 8861-2888
A coordenação é de Juvino Alves – (71) 8824-1840
Clube do Choro da Bahia – 3334-0185


Confira abaixo a programação comemorativa do Dia do samba


DIA DO SAMBA REÚNE GRANDES NOMES EM SALVADOR

Debates e shows marcam a 36a edição do evento que acontece entre 27 de dezembro e 2 de dezembro, no Palácio Rio Branco e na Praça Municipal

Instituído em 1963 e comemorado em praça pública desde 1972, o Dia do Samba será marcado este ano, em Salvador, por pompa e circunstância, direito à polêmica e, é claro, muito samba no pé. Além de reunir para os shows grandes nomes da música popular, como Gilberto Gil, D. Ivone Lara, Luiz Melodia, Nei Lopes e Neguinho da Beija-Flor, os organizadores pretendem gerar um debate nacional acerca das origens deste ritmo musical: Afinal, o samba nasceu ou não na Bahia?
A proposta é, segundo revela o canto e compositor Edil Pacheco, um dos criadores do evento, promover uma grande discussão e reflexão entre sambistas e estudiosos do ritmo sobre as origens, a importância e as perspectivas do samba na Bahia e no Brasil, além de estimular o interesse do público jovem pelo gênero. "A idéia de que o samba não nasceu na Bahia vem sendo amplamente disseminada nos últimos anos no eixo Rio-São Paulo. Portanto, precisamos reafirmar a participação do nosso estado nesse contexto, sobretudo pela importância que este ritmo representa para a nossa cultura", acrescenta o diretor teatral e produtor cultural, Paulo Dourado, que também participa da organização do evento.
De fato, a história do samba está diretamente relacionada à história da formação cultural do povo baiano. As pesquisas sobre o tema indicam que, possivelmente, o termo samba seja uma corruptela de semba, palavra de origem africana, da região de Angola e do Congo, que significa umbigada, batuque ou ainda dança da umbigada. O ritmo festivo foi trazido para o Brasil pelos escravos oriundos desta região e aqui se tornou uma forma de expressão do sofrimento vivido por eles no cativeiro e nas senzalas.
Durante o período colonial, o samba foi enriquecido com palmas e como instrumentos, como a viola, o violão, o triângulo, a cuíca e o pandeiro. O ritmo se desenvolveu principalmente no Recôncavo Baiano, mais precisamente nos engenhos de cana-de-açúcar, para onde foi levada à maioria dos escravos originários de Angola. Ali, ganhou a forma conhecida hoje como samba de roda. A partir de 1860, em conseqüência da abolição da escravatura e do fim da Guerra de Canudos, houve um grande fluxo migratório de negros e mestiços de várias partes do país, sobretudo da Bahia, para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, em busca de trabalho e de melhores condições de vida. A maioria se instalou em locais periféricos, mais especificamente nas imediações do Morro da Conceição, Pedra do Sal, Praça Mauá, Praça XI, Cidade Nova, Saúde e na Zona Portuária. Muitas baianas, descendentes de escravos, alojaram-se nestes bairros. Abriram pequenos bares e restaurantes, que funcionavam em suas próprias casas, e ficaram conhecidas como as Tias Baianas ou Tias do Samba.
Nas casas dessas Tias, os baianos se reuniam para comer, beber e cantar. A mais conhecida delas foi Tia Ciata, uma das responsáveis pela sedimentação do samba-carioca. Em sua casa, várias composições foram criadas e cantadas de improviso, como o samba Pelo telefone, gravada pelo baiano Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga, atribuída por alguns historiadores, equivocadamente, como o primeiro samba gravado. Na verdade, a primeira música deste ritmo a ser gravada foi Isso é bom, de Xisto Bahia. O erro tem origem no fato da música de Donga conter um subtítulo samba no rótulo do disco, o que não ocorreu com a de Xisto Bahia.
Como a própria história do samba, o Dia do Samba também é cercado de curiosidades. A data foi instituída em 2 de dezembro de 1963, pelo então vereador Luís Monteiro da Costa, em homenagem à primeira visita de Ary Barroso a Salvador. Já mundialmente famoso pela sua composição Na Baixa dos Sapateiros, Ary Barroso compôs a música sem jamais ter colocado os pés na Bahia. O fato inusitado chamou a atenção do vereador que considerou importante marcar aquela data. Cerca de uma década depois, em 1972, foi promovido em grande evento, no Campo Grande, para comemorar a data que acabou sendo esquecida durante aquele período. Denominado Noite do Samba e do Dendê, contou com a participação de Gilberto Gil, Ederaldo Gentil, Batatinha, Riachão, Panela, Tião Motorista, Edil Pacheco e muitos outros.
Desde então o evento marcou o cenário nacional e tem sido comemorado sem interrupção, no Centro Histórico de Salvador, em reconhecimento à importância do gênero na matriz rítmica da música brasileira e à sua presença sempre renovada na cultura baiana. Nos últimos anos, o Dia do Samba tem-se expandido, através de eventos similares no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerias, Recife e em outras capitais.

Programação

A programação da 36a edição do Dia do Samba começa na terça-feira (27/11), às 17hs, no Salão dos Espelhos do Palácio Rio Branco, com o Ciclo de Debates Samba – Tradição e Modernidade. Logo no primeiro dia, será acrescido mais um ingrediente polêmico ao já fervilhante caldeirão de discussões acerca das origens desse ritmo musical: A origem indígena do samba. Para discutir a questão, a organização do evento convidou o jornalista gaúcho Fábio Gomes, pesquisador do ritmo musical e autor de um estudo específico sobre as raízes indígenas do samba; o sambista carioca Luiz Carlos da Vila e o antropólogo Milton Moura.
Na quarta-feira (28/11), na mesma hora e local, o debate vai girar em torno do Samba da Bahia, que será abordado pelo pesquisador e radialista Perfilino Neto; pelo músico Walmir Lima e pelo professor emérito da Universidade Federal da Bahia, com licenciatura em Geografia e História, também bacharel em Direito e membro da academia de Letras da Bahia, Walmir Oliveira.
No dia seguinte, quinta-feira (29/11), o tema em pauta será O samba no Candomblé da Bahia. Para o debate, foram convidados o antropólogo Ordep Serra, o historiador Jaime Sodré, o músico Esmeraldo Emetério, o Chuchuca Muxikiangóma, que desde menino se dedica ao toque dos ngomas (atabaques) e aos cânticos sagrados do candomblé, e a percussionista Mônica Millet, neta da mais famosa Yalorixá da Bahia, Mãe Menininha do Gantois. Encerrando o Ciclo de Debates, na sexta-feira (30/11), participará o pedagogo Luis Américo Lisboa Júnior, professor de Filosofia da Educação, História da Educação no Brasil, especialista em História e pesquisador da História da Música Popular Brasileira, também estará presente o compositor José Carlos Capinam e o músico e produtor cultural Alaor Macedo debatem sobre o tema Perspectivas do samba.
No sábado (1/12), a partir das 17h, na Praça Municipal, tem início a programação musical com aula-show de Clarindo Silva, Gerônimo, Wilson das Neves, Bule Bule, Roberto Mendes e Gege de Nagô. No domingo (2/12), às 16h, o ponto alto da comemoração com o grande show de Gilberto Gil, D. Ivone Lara, Neguinho da Beija-Flor, Mariene de Castro, Luiz Melodia, Nei Lopes, Wilson das Neves, Tettê Bahia, Verônica Dumar, Walter Queiroz, Neto Balla, Vevé Calazans, BarlaVento, Viola de Doze, Gal do Beco, Firmino de Itapuã, Filhos de Batatinha, Claudete Macedo, Edil Pacheco, Miriam Tereza, Tuninha Luna, Nelson Rufino, Vânia Bárbara, Guiga de Ogum, Roque Bemtequê, Roque Ferreira, Melodia Costa, Aquarela do Samba, Gerônimo, Paulinho Boca de Cantor, Roberto Mendes, Muniz do Garcia, Clécia Queiroz
Jace, Bule-Bule e Aloísio Meneses.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

CLUBE DO CHORO FAZ SHOWS NO ICBA, EM DEZEMBRO.

Em dezembro, às terças-feiras, já em clima de Verão e levando ao público a boa música, o Clube do Choro da Bahia apresenta-se no ICBA (Corredor da Vitória) com o seu grupo base constituído por Juvino Alves (Clarineta), Cacau do Pandeiro (Pandeiro),Messias Brito (Cavaquinho), Milton Candeias (Violão 7 Cordas) e Ana Tomich(Surdo e Tamborim)
Datas: 4,11 e 18 de Dezembro (em função do Natal, não haverá apresentação dia 25.)
Horário: 19:00
Valor: R$ 5,00
O Clube do Choro da Bahia é coordenado por Juvino Alves, graduado e doutor em Execução Musical-Clarineta pela Universidade Federal da Bahia, laureado com o Prêmio Braskem Cultura e Arte-2002 e Prêmio Rumos Itaú Cultural 2004-Música, um dos idealizadores do projeto “Roda de Choro” no Teatro Vila Velha e da Escola de Choro “Cacau do Pandeiro”, em Salvador-BA.
No grupo destaca-se Carlos Cruz, o Cacau, ex-integrante de Os Ingênuos, considerado um dos grandes pandeirista da Bahia e do Brasil, que iniciou sua carreira musical como baterista das orquestras de baile de clubes do Bahia entre as décadas de 50 a 70 - Tabaris, Fantoches, Cruz Vermelha, Iate Clube, Português, além de outros.
Foto Gaguinho

Estes shows que acontecerão sempre às terças-feiras, no ICBA, contam a cada semana
com um Convidado Especial.
A produção é de Ana Flávia Messias e Joana Marambaia (Dedo de Moça Produções)
(71) 8861 2888


Na foto os integrantes do Clube do Choro,com Riachão.

CLUBE DO CHORO DA BAHIA

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71 3334-0185