Atividades do projeto
· oficinas de pandeiro
· filme-documentário
· mostras de choro
· fórum cultural de choro
· festival de choro da Bahia
Juvino Alves UMA JUSTA HOMENAGEM
O projeto Cacau do Pandeiro homenageia Carlos Lázaro da Cruz, mestre Cacau do Pandeiro, músico que desempenha papel fundamental no choro e no cenário musical Salvador desde a década de 40. Atuou em regionais da rádio Sociedade da Bahia, em orquestra e jazzes de clubes de Salvador, como a orquestra do maestro Carlos Lacerda e do Tabaris Night Club. com o pandeiro, seu instrumento principal, acompanhou e participou de diversos shows e gravações com músicos brasileiros. Integra há 34 anos o grupo Os Ingênuos, realizando turnês internacionais. Foi membro do projeto roda de choro – Teatro Vila Velha e é professor da Escola Aberta de choro Cacau do Pandeiro. Figura emblemática da música na Bahia, fortemente ligado à tradição do choro e outras linguagens da cultura musical brasileira.Os objetivos principais do projeto são a realização de oficinas de pandeiro – visa a inserção de jovens no meio artístico e mercado de trabalho pela arte do mestre cacau e também levantar subsídios para elaboração do método de pandeiro - Cacau do Pandeiro. As oficinas estão direcionadas para a comunidade jovem de Salvador, da Vila Matos - Ondina, bairro onde o mestre Cacau nasceu e reside ainda hoje, Escola Pracatum-Candeal, Associação Cultural Ilê aiyê-Liberdade, grupo cultural Olodum-Pelourinho, Escola de música da Universidade Federal da Bahia-Ufba-Canela e Escola Aberta de Choro Cacau do Pandeiro-Rio Vermelho; a realização de um filme-documentário “Cacau do Pandeiro e a música em Salvador”; mostras musicais de resultados do projeto; fórum cultural do choro, e aulas-espetáculo com o mestre Cacau. O projeto é uma realização do Clube do Choro da Bahia em conjunto com a Fundação Gregório de Mattos – Prefeitura Municipal de Salvador, do Programa Mestres Populares da Cultura da Fundação Gregório de Mattos/Minc para a divulgação da arte/saber dos mestres, homens e mulheres responsáveis pela formação cultural de milhares de jovens que realimentam diariamente o mundo da música, da capoeira, do artesanato, do candomblé e de muitas outras manifestações, artes, e ofícios. Mas fora do seu círculo de discípulos e amigos, esses mestres populares são, em geral, pouco conhecidos, apenas alguns de nós sabemos das suas histórias de vida e do legado que deixaram e deixam para as novas gerações. Nesta cidade onde a cultura produzida por seu povo – sobretudo na música e na dança – tem uma força extraordinária, é impossível deixar de reconhecer formalmente a importância de pessoas tão especiais.É nossa intenção promover, através do Clube do Choro da Bahia, a implantação de um centro de referência do choro no estado - espaço cultural de memória, preservação, renovação e difusão do patrimônio material e imaterial do choro na Bahia, com parcerias com o Clube do Choro de Brasília, Universidade do Estado da Bahia-UNEB e outras entidades.Juvino Alves
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